Num abismo emudecido por luzes
estaciona o ansioso menino,
despidas ruas correm paralelas ao verde
salgado no crepúsculo montanhês.
Reviravoltas surgidas no pensamento ardente
correlacionam os fatos,
e os chatos insistem com força
que implode o vulcão.
Sol. Este inquieto astro mexe
todos os residentes sob seu teto.
Nuvens passam: chuva,
vento,
granizo ou geada; ele, fica.
A serpente enlaçada por
desejos
despeja todo seu amor em raiva,
mergulhando seu afeto no abismo,
salpicando o mártir em cores.
Bruno Brum Paiva
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