sábado, 18 de dezembro de 2010

Diário de Bordo




Tanto tempo segredado para ao cair na rede ser anunciado: hoje faz um ano do oficial enlace de Nosotros. A quem interessar possa, o palco do Mosteiro comemora. Em profundo silêncio, é claro.

Bruno Brum Paiva

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Mimosas na Floresta


Domingo as vaquinhas se despediram coletivamente de Porto Alegre. Estavam todas juntas no Bourbon, inclusive a do Inter dando uma bela cabeçada na sofrenilda gremista. Foi uma experiência muito louca para a cidade - atos incompreensivos mesclados com muito carinho às vaquinhas. E lá se foram, elas e Paul, que tocou dentro do Beira-Rio para uma vaca de chuteiras ouvi-lo do lado de fora do estádio. Nós estávamos lá, mas na beira do rio. E também do lado de fora.

Bruno Brum Paiva

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

O Grito Rouco

Naquela noite tudo parecia estranho, nenhum caminho levava ao sossego. A lua cheia, surgida no crepúsculo, de repente viu-se tragada pelas nuvens da chuva. Chuva é sinônimo de sapos, e o coaxar alegre dos anfíbios povoa musicalmente as trevas no Vale dos Monges, onde estamos. Raquel odeia sapos.
A noite avança rumo a segunda-feira. Todos foram embora, todos os que se propuseram a passar o feriadão de páscoa naquela casa. E nós, ficamos. Por que a coragem, por que a insistência de mais um dia? Aquela noite pôs em xeque o silêncio das anteriores.
A terceira roda do mate inicia o giro quando Raquel dá um pulo da cadeira. A aranha armadeira fez escala em seu ombro antes de pousar no chão, sisuda, encarando-nos com seus ferrões a postos. Gelamos. Os princípios ecologistas foram abafados pelo instinto de sobrevivência, e Protásio primeiro a trucidou para depois perguntar se concordávamos com a subtração do aracnídeo. Não imaginávamos, então, aquela exceção à vida sendo estendida outras cinco vezes, somatizando um terror descomunal nos momentos seguintes. Em seguida, Protásio abre a janela e só não tem seu rosto como alvo certeiro porque a rapidez age em forma de precaução. O animal morre pelejando contra a vassoura que o esmaga, da mesma forma outras duas, que cruzam do quarto para a sala. Vou ao banheiro, acendo a luz e no espelho está outra, mirando-me no reflexo. Quebrar o vidro? Minutos depois, a vassoura assassina disseca seu movimento perpendicular à parede, dando cabo a mais uma guerreira dessa noite sem fim.
A chuva passa e o mate é retomado, temperado pelas mais escabrosas estórias. Hora de dormir, camas no chão, tudo é movimento. Como nas outras noites, Protásio dorme no sótão. O sono vem, meio sestroso, tomando embalo na tensa madrugada. Seu rompimento é brusco, acionando os sentidos de alerta após o berro estremecedor de Protásio. O alvorecer é marcado pelo grito de exorção, fuga, pavor, liberdade ou quem sabe uma sonora saudação junto aos pássaros do outono. Até hoje nunca soubemos.

Bruno Brum Paiva

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Projeto Mabel - Belém

Pequena tempestade no retorno a Belém


Projeto Mabel - Belém

Casa Alemã, Ilha de Marajó - Chimarrão matinal


segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Soure, ILha de Marajó, Belém/PA

Soure, Ilha de Marajó - Búfalos e búfalos

Projeto Mabel - Ilha de Marajó, Pesqueiro

Praia do Pesqueiro - Ilha de Marajó, Belém/PA

Projeto Mabel - Belém

Ilha de Marajó - a caminho de Pesqueiro


Projeto Mabel - Belém

Ilha de Mosqueiro - Belém

Projeto Mabel - Belém

Saída para a Ilha de Marajó


Projeto Mabel - Belém

Retorno da Ilha de Cotijuba

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Manaus

Todos os caminhos nos levam às águas do Amazonas

Manaus

À esquerda, rio Solimões; à direita, rio Negro.


Manaus

A balsa que parece ponte







Manaus

O Sol cai nas águas do rio Negro

















































































segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Manaus

O Sol é forte, requer um descanso


domingo, 29 de agosto de 2010

Manaus

Peixes - abundância da natureza


Manaus

O meio de transporte

Manaus

Encontro das águas - Rios Negro e Solimões


Projeto Mabel - fotos de Manaus

Teatro Amazonas



sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Projeto Mabel - arte final

E o Projeto Mabel está chegando à fase conclusiva via Belém. Saímos de Porto dia 16/08 com 8 graus, chegamos em Manaus e a temperatura estava na amenidade dos 42. Tudo bem, estávamos cansados do frio. De tudo, da música à selva amazônica; dos museus à exuberância da Ilha de Marajó e seus búfalos, tudo foi perfeito. Em se tratando de estradas, a vida tem sido uma bênção conosco. Além do encontro das águas e de alguns passeios pelos rios Negro e Solimões, Manaus deixou-nos um gosto de encanto.
E Belém? Ilha de Cotijuba, Mosqueiro, Praias do Farol, Pesqueiro, do Amor, da Saudade, do Paraíso e a não menos vasta Ilha de Marajó. Tudo é água e mata. O barco é o principal meio de transporte, e para isso soubemos aproveitá-lo.
Agora é hora de voltar ao Porto Alegre para a construção e consumação de outros projetos nas mais variadas áreas da vida e da arte.
Valeu. E muito.
Belém, PA, agosto de 2010.

Bruno Brum Paiva

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Projeto MABEL - a chegada



Encontro das Águas
A curiosidade pelo desconhecido sempre é muito grande. O que ver primeiro, como desbravar, como buscar as informações certas? Logo que pisamos no solo amazonense vieram as primeiras dicas de roteiro: visita à selva, Teatro Amazonas, encontro das águas, praias. Começamos pelo encontro das águas, que é quando os rios Negro e Solimões se unem para formar o Amazonas. Durante 6 km seus leitos correm paralelos e não se misturam, pois há uma diferença de densidade, formação, velocidade das águas e outros fatores que nos permitem esse fenômeno visual de um grande rio de duas cores. Inclusive a temperatura da água é diferente, e isso a gente pode constatar ao colocar a mão quase que simultaneamente nos dois rios.
Bruno Brum Paiva

segunda-feira, 16 de agosto de 2010











Projeto Mabel - A decolagem

Tudo certo, tudo pronto, tudo feito. Após muita pesquisa e algumas indecisões de como e por onde iniciar, lá vamos nós a perseguir o rumo da bússola. Norte, era só o que faltava para fechar o Brasil. Em poucos minutos, o descolar da pista; em algumas horas, o repousar ansioso no novo destino. E o convite está feito: vamos viajar?
Bruno Brum Paiva

sexta-feira, 13 de agosto de 2010






Projeto Mabel

O mês de agosto historicamente tem trazido o gosto da estrada. Temido agosto de sexta-feira 13. Gélido, invernal, nevasco. Polias afiadas, correias esticadas, botas lustradas. Canetas, muito papel, máquina fotográfica e todo aparato que o abrie de leque ao mundo permite. Quero saber onde mora esse bicho. E puxar seus bigodes.
Bruno Brum Paiva

quinta-feira, 22 de julho de 2010









O girassol

Envergou

A coluna

Na

Busca

Do

Teu

Seio.

Ambígua

Relação

Com

O

S O L.



Bruno Brum Paiva





quarta-feira, 7 de julho de 2010



A Última Carta de Saramago


Bruno Brum Paiva

José Saramago iniciou seu derradeiro dia pelas linhas de uma carta. Tranquilo estava, apesar da enfermidade que o enteiava com dedos de bisturi em mãos de ferro. A sabedoria permite o desvencilhar das mazelas que a vida insiste em colocar sob realidade a quem justamente tem por ofício o mergulho no âmago da essência pelo caminho da arte escrita.
Sexta é dia de feira na ilha. Saramago gosta de escolher as frutas, entender sua maturação através do cheiro e da textura. Falar sobre cada damasco e sua origem, cada banana e seu ciclo, cada uva e seu melhor vinho. Mesmo vizinho e conhecido de todos é sempre uma atração, pois o anormal dentro de sua normalidade normaliza o ambiente daquele arquipélago escolhido não ao acaso para uma morada que acabou se tornando vitalícia. Mas naquela sexta Pilar foi sozinha à feira. Saramago desejava sorver os matinais e dourados raios de Sol para escrever uma longa carta a um amigo. Aliás, ele sonhara com o amigo por duas noites seguidas. Fragmentos desencontrados, símbolos incompreensíveis sobretudo para um homem descrente nos acasos coincidentes que alimentam as explicações rasteiras para o óbvio que se repete menos na razão que na forma. Precisava escrever. E uma leve dor de cabeça já é o suficiente para um quase nonagenário desistir de analisar frutas e responder as mesmas perguntas às mesmas pessoas. Pilar compreende, sempre compreendeu.
Provincia de Las Palmas, 18 de Junho de 2010. Após a data, a grande dificuldade era encontrar o fio da meada, o bom assunto que fizesse de uma simples carta um documento literário para estudiosos do futuro. Como dirigir-se e o que falar ao amigo que não via há cinco anos colocou o pensamento do grande prêmio Nobel numa centrífuga intercontinental. Pensou em Yasser Arafat e a incansável luta por uma Palestina sedenta de terra para cravar sua bandeira; respirou fundo quando lembrou da trajetória de Nelson Mandela e sua África do Sul hoje sede do grande espetáculo do esporte; com olhos quase mareados caminhou pelas ruas de Rosario, na Argentina, e a cidade irmã Porto alegre, no Sul do Brasil – Brasil do governo Lula, com o qual muitas vezes debateu e não rebateu tanto quanto o de outra ilha, essa agora em fase de relações amenas, afinal de contas não queria terminar seus dias com inimigos. À exceção da Igreja, essa sim não teria muito interesse em perdoar e tampouco ser perdoado. Afinal de contas não há culpa nem pecado. Somente saudade, saudade do amigo que deixara na última visita ao Brasil como convidado para o Fórum Social Mundial.
Pilar chega com as compras e o jornal. Fala da morte de um grande escritor. Lê algumas manchetes em voz alta, mas não percebe que Saramago já não ouve mais. Adormece num respirar sonoro mais forte. Pilar tenta despertá-lo. Em vão. O olhar sem luz indica um coração parado. No colo de Saramago está um bloco rabiscado e com várias frases inacabadas e algumas ideias anotadas. Na segunda folha, numa escrita cada vez mais trêmula, o início das últimas linhas:

Provincia de Las Palmas, 18 de Junho de 2010.
Estimado Igor Rodel,
Muito me tem apreciado na lembrança aqueles dias em que (...)




terça-feira, 15 de junho de 2010

O Cochicho dos Cegos

- A quem pertence meu sonho?
- Não sei.
- Quem não vê o que vejo?
- Eu.
- Quem vê o que não vejo?
- Não sei.
- A quem desencanto?
- Não sei.
- A quem encanto?
- Ninguém.

Bruno Brum Paiva

sábado, 22 de maio de 2010

Casa de Locos

Yo tengo miedo
Y por eso no deseo
Que mi casa sea
Otra casa de locos.

Que los animales hablen
Por las personas
Y que las personas olviden
Sus sentimientos.

Estoy em duda
Sobre los mundos que conozco
Y las casas que pertenecí
Si mi casa es de locos
Y yo otro poco.


Bruno Brum Paiva

sexta-feira, 21 de maio de 2010

UFRGS

Passou por mim
passei por ela
nos desencontramos
e pouco
nos reconhecemos.


Bruno Brum Paiva

quarta-feira, 19 de maio de 2010



Comida na boca é sujeira


Alimento que transforma


Inunda


Destroça


Estufa a barriga de desejo


A boca de bactérias


Adormece


Apodrece


Todo o motivo é pouco para quem não come


Tudo o que se come é nada para quem só come.


Tudo o que come cabe


Todo o consumo sabe.



Bruno Brum Paiva

Nos Impulsionamos




Em 23 de maio de 2010, o Nos Lemos volta ao 512 para comemorar seus dois aninhos de vida. Quem for vai conferir as boas novas do grupo e receber nossas surpresas.
Nos comemoramos.


quinta-feira, 1 de abril de 2010


Primeiro de abril

estive aqui

ninguém viu.


Bruno Brum Paiva

domingo, 28 de março de 2010

Porto Alegre


Tanta coisa a celebrar e outro tanto a agradecer e engrandecer nessa maravilhosa cidade que é beijada por um rio dito lago. Porto Alegre do Guaíba que trouxe a gente que a fez nascer santificada e hoje é marca por trazer alegria em seu nome. Há um bairro Tristeza que é uma alegria e que apenas o rio separa de outro chamado Alegria e que não é triste. Guaíba, cidade do mesmo delta que tudo abraça e congrega até a ponta do farol que da pedra fez cantar o marco que denomina Lagoa dos Patos.
Porto Alegre é canto e encanta sua majoritária população forasteira que não quer outra terra adotar. Crepúsculo no Gasômetro, uma comunhão silenciosa a partir de vários ângulos até que a retina retenha a mais preciosa e precisa das alaranjadas despedidas de mais um dia outonal.
Bruno Brum Paiva

segunda-feira, 15 de março de 2010



Rebojo

Rabuja

Romero.





Rumina


Rajada


Rasante.




Rebojo,


Rude vento


Rompe horizonte.



Anoitece em fúria


Amanhece manso.





Bruno Brum Paiva

quarta-feira, 10 de março de 2010

Transeuntes

Serenatas nunca vãs
Elaborava aquela fauna
Rãs, corujas, grilos, mosquitos
Entoavam sinfonias lúgubres
Irmãos, primos, cunhados
A quem pertencia o canto desafinado?
Sereias perdidas na fúria do vento.


Arrancavam de si quaisquer angústias
Riam, choravam, amavam, sacudiam
Reproduzir o que a natureza tempera
Enevoadas pelo instinto matreiro
Baleias se comunicam cantando
Acrobáticas, não poupam voos
Talento sobra, espaço não falta
Arrebatavam com toda euforia.


Cenário azulado sublime
Ondas infindas, montanhosas
Na planura que beija outro mar
Dimensão comprimida no andar errante
Olhos de condor a desejar sereias, arrebatadas,
Ruminando cantos serenateiros sãos.



Bruno Brum Paiva

segunda-feira, 1 de março de 2010

Guardião

Muito já foi falado que ao morrer um homem morre um livro. E quando morre um homem que zelou 40 mil livros durante sua quase centenária existência? José Mindlin, uma lenda em forma de pessoa a cobiçar o universo que universaliza o pensamento em divindade humana. A memória literária brasileira agradece o legado.
Bruno Brum Paiva

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Barreira




Lua nenhuma
penetra
na sala
oca.


Aniversaria
faceiro
nosso sagrado
Mosteiro.


Bruno Brum Paiva

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Vamos para o Norte?



A ideia não é original e tampouco nova. Muitos fizeram isso a pé, a cavalo, de bicicleta e em carros apropriados para o combate na Estrada do Inferno. Eu, que conhecera essa estrada por dentro e na pele, queria mesmo era fazer o caminho pelo meio mais confortável que o asfalto nos legara. De Porto Alegre a Capivari do Sul, passando antes por Viamão e posteriormente por Palmares, Mostardas, Tavares, Bojuru, São José do Norte, Rio Grande e o contorno por Pelotas começando por Laranjal, São Lourenço, Arambaré e outras encostas da Lagoa dos Patos até descer pela ponte do Guaíba onde o rio é projetado a partir do oriente.

O trecho entre Tavares e São José do Norte é de uma beleza única, e o vazio demográfico deixa afinado o silêncio pelo olhar. É um preparo para o mergulho no pampa. Chegamos no Norte abaixo d'água - aliás, quando se diz, em Tavares, vamos para o norte na verdade se vai é para o sul rumo a São José do Norte, que fica ao norte de Rio Grande, ou seja, se vai para o sul dizendo 'vamos ao Norte'.

Quando entramos no restaurante Caramujo, na Praia do Mar Grosso, chamou minha atenção uma pintura do velho Zemeco na parede. Mergulhei nas tintas e na infância. A obra deste artista nortense é monumental, descritiva, intuitiva, tem cheiro, tem vida, tem sabor. E ele continua vivo, andando pelas ruas do Norte em busca das cores varridas de seu olhar, olhar que botava em tinta o que a fotografia acima registra em flash. O passeio poderia terminar aqui, mas precisávamos voltar à cidade para encontrar a fila da balsa para Rio Grande. O Marujo viajou ao lado do rebocador e espremido entre dezenas de carros. Pernoitamos em Rio Grande. A chuva engrossou na madrugada e não rala ficou até nossa chegada em Porto Alegre na tarde da carnavalesca terça. Mas no meio do caminho teve São Lourenço, que é um capítulo à parte.

Bruno Brum Paiva


terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Que Pena, Voou!







Hoje vai ter uma linda moda de viola no céu entoada por Pena Branca e seu irmão/parceiro Xavantinho, que lá o esperava há dez anos. Mais uma viola ao museu, cravada em nossa imagem. E por falar em imagem, hoje voltei ao MARGS para ruminar um pouco mais a trajetória de Maria Tomaselli. A mulher impressiona. A pena de Maria esboça; a viola de Pena Branca destroça. O que os olhos ganharam em imagem os ouvidos perderam no tato. Medida inexata das paixões pelo traço das artes.

Bruno Brum Paiva







quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

A Partida de Lorena


Visita inesperada no jardim
fez do trabalho a fuga
sensação de medo, um tremor
que é isso, filme de terror?
Lorena cavava firme
a pá que revolvia a terra
revoltou as abelhas
exalando as flores não o cheiro
senão o barulho
a tormenta
revoar certeiro daquele enxame
não reclame!
É primavera, explosão
alegria, procriação
e há mais flores
quanto mais abelhas.

Bruno Brum Paiva

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

A Chegada de Lorena


Lorena cavava firme. Aquela pá lembrava um ventilador nas tardes de primavera. A tormenta vinha qual uma manada em fuga. Sensação estranha a lhe descer às costas no tremor de uma decisão: que fazer com as abelhas do galpão? Aquela pá, aquela pá bem lembrava um ventilador.

Bruno Brum Paiva