Vários ilustres setentões impulsionaram fragmentadas palavras diante de obras tão grandiosas e, ao mesmo tempo, distintas. Através delas abracei Gil, Caetano, Paulinho da Viola, Keith Richards e tantos outros. Mas ele é Ele! Chico Buarque entra hoje na casa dos setenta pela porta da frente. É um privilégio ser contemporâneo desse gênio tão amado pelas mulheres e tão admirado ou quem sabe temido pelos homens. Só não ama Chico quem não consegue alcançá-lo com os ouvidos ou perceber o quanto de grito há em seu devastador silêncio.
Parabéns, Chico, todos desejamos; obrigado, Chico, nós aplaudimos.
Bruno Brum Paiva