quinta-feira, 7 de julho de 2011

E S P E L H O

Meu grande espelho
que vibras em minha face
é estranho ver-te,
vendo-me,
mas do contrário, inexistirias.
E a importância?
Nunca se sabe,
ao te olhar frente a frente,
se és tu ou eu
e quem é quem?
Mas olho fundo procurando enxergar,
vendo que vendo o brilho dos meus olhos
passo a não te ver mais.
O que refletias em passado,
agora permeabilizas em laser;
e o que meus olhos não brilham,
teu aço responde.


Bruno Brum Paiva