A Feira do Livro de
Porto Alegre, em seu oficial momento de
abertura, não teve o badalar do Xerife. A sineta em outras mãos não tinha o
mesmo repicar, parecia muda.
Deveremos então nos
acostumar, após quase quatro décadas, com a ausência do Xerife na abertura.
Estranho é a ausência de comentários por parte da imprensa ou mesmo da CRL, o
que bem retrata quanto a memória coletiva de nosso País pode coletivamente ser
apagada. E ninguém pergunta, ninguém comenta, ninguém sente falta.
O ato se esvai no
tempo; a História, esfumaça no pensamento.
Bruno Brum Paiva