domingo, 17 de fevereiro de 2013

A devassa do Pínus

   Dia desses estava a perambular pelas estradas do Rio Grande. No contraponto às magníficas paisagens que a Lagoa dos Patos propicia, entre becos e plantações de arroz e cebola que o Marujo teimosamente atravessava, surge o cenário da devassidão da terra pós-pínus.

    Entre o mar e a Lagoa, desde Palmares do Sul até São José do Norte, o pínus é uma praga. Enquanto convém aos gigolôs da madeira, as plantações apresentam-se domesticadas em alinhamentos que se perdem no infinito  olhar que não encontra outro ser em flora diferente do pínus. Depois de extraído o ''caldo" e cortada a árvore, a multiplicação é desordenada - é como se fosse pulverizado. E outra planta não nasce.

     Abaixo, algumas imagens do que restou de uma propriedade no Rincão do Cristóvão Pereira, em Mostardas. Em troca de alguns vinténs, vale a pena receber de volta a terra nesse estado?


       



                                                      



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