Chuteiras calibradas, Marujo abastecido, tripulação de pandulho cheio. É hora de voltar. Na saída de Montevideo comemos a melhor empanada da viagem numa banquinha à beira da estrada. O nativo fazia a massa, o recheio, tudo na nossa frente. E deu-nos boas dicas sobre a estrada. O único equívoco ficou por conta da serra uruguaia... para nós não passou de coxilhas. Cada chão tem seu orgulho.
136 litros de combustível permitiram rodar 2455 km assim distribuídos: quatro dias em Tavares, um em Rio Grande (não por acaso o dia do aniversário na cidade onde fui recebido há 42 anos), um em Punta del Diablo, dois em La Paloma, um em Piriápolis, quatro em Montevideo e o último dia ou a última pernoite em Jaguarão. Antes da chegada em Porto Alegre, no domingo à noite, ainda tomamos um mate à beira da Lagoa dos Patos, já no outro lado, em Tapes. Havia combinado com um grande amigo dos históricos e acadêmicos tempos da UFRGS uma charla nas areias do Mar de Dentro. A surpresa ficou por conta da Lua cheia que nasceu ao anoitecer à nossa frente, no infinito do prateado lacustre, poucos minutos após o Sol deitar-se sereno no lado oposto.Talvez tenha sido a melhor maneira de dizer sem palavras o que sempre é dito a cada passo de uma trajetória: o b r i g a d o ! ! !
Bruno Brum Paiva
Chegada em Treinta y Tres
Entardecer no Uruguay
O Sol vai...
... A Lua chega
Chegada em Rio Branco
Acima, a ponte sobre o rio Jaguarão vista do lado uruguaio. Abaixo, Jaguarão e o trecho até Porto Alegre. Destaque para o entardecer em Tapes, à beira da Lagoa dos Patos.
Jaguarão/RS
Tapes/RS
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