sábado, 10 de maio de 2014

The Final Cut



Não é o último disco do Pink Floyd em sua formação  completa. Trata-se do último passeio com o que restava fisicamente da Tina. Andamos pelo Santuário Mãe de Deus, Belém Velho, Vila Nova, entornos do Beira-Rio, Parque Gigante, Assunção até o desembocar derradeiro no trapiche próximo ao Timbuca, nosso sagrado templo de mates e conversas de pedaladas ou andanças a quatro rodas. Em cada ponto salpicaram suas cinzas até o desaguar no Guaíba que levará ao mundo. Conversamos, rimos, choramos. No fim, eu e Dadá parecíamos maquinistas, foguistas ou coisa parecida que muito lida com fumaça e pó. Estávamos acinzentados, mirando a poeira humana que se dissipava nas águas. 

Tina voltou leve à natureza. Agora parte do seu pulso pulsa também na Lagoa dos Patos. Avante!

                  Bruno Brum Paiva


















2 comentários:

Unknown disse...

Bruno, não pude somente olhar as fotos... Saudades do riso manso e meigo. Linda pessoa... Lembranças eternas... Pessoas como Tina não tem finais tem inícios em outro mundo paralelo, fora de nossa compreensão de simples mortais. É assim que sinto e que vejo. Abraços

audiodescricao disse...

Lindas fotos, Bruno. Escolheste com muito carinho, nota-se! Saudade é termômetro do bem querer. Fiquemos com as melhores lembranças, que nos fazem sorrir e nos aquecem a alma.