segunda-feira, 15 de agosto de 2011
SUSPIRO NEGADO
Ranchos da ETA, Viamão/RS - Ruínas
Pinturas diretamente nas paredes
É a flor surtida
que a noite de verão devora,
amada sob o véu rubro
rejuvenesce o arco-íris.
Robusto cidadão
desespera ao sim não
que o não lhe diz.
No minúsculo do pólen
surge e suga
fatores produzidos na mãe,
a natureza.
Canto, pio
giro, assobio
assombração ou mito
socorreu na mata a agonia.
Descansa no repouso vegetativo,
às vezes,
uma vida que o sagrado
da mata virgem não deu tempo
ao ciúme.
Bruno Brum Paiva
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
O tuco-tuco que cutuca
Bate martelo
Tuco cutuca
Afunda apodera
Domina
Dilacera
Atento roedor
De ouvidos precisos
Escava os caminhos
No compasso do coice
Pula, dança, corcoveia
Para, ouve, silencia
O tuco-tuco só não cutuca
Areia movediça
Recomeça, apressa, atiça.
Bruno Brum Paiva
terça-feira, 9 de agosto de 2011
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